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A batalha judicial de Fiona Harvey contra a Netflix e “Bebê Rena”

A escocesa Fiona Harvey processa a Netflix por difamação após ser identificada como inspiração para personagem perseguidora em série.

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A  controvérsia envolvendo a Netflix e a série “Bebê Rena” culminou em uma batalha judicial levantada por Fiona Harvey, uma escocesa que afirma ter sido difamada pela produção. A demanda judicial, proposta no Tribunal Distrital do Distrito Central da Califórnia, ergue acusações sérias contra os criadores da minissérie e a própria Netflix, buscando uma indenização que totaliza impressionantes US$ 170 milhões.

Fiona Harvey aponta graves consequências pessoais provocadas pela série, incluindo “angústia mental, perda de prazer na vida e perda de negócios”. Segundo Harvey, sua vida foi drasticamente impactada depois que detetives online a identificaram com uma das personagens da série, gerando uma avalanche de reações negativas do público.

Qual é a acusação principal no processo de Fiona Harvey?

No cerne do processo judicial está a alegação de que a representação de Harvey como perseguidora na série “Bebê Rena” não apenas é falsa, mas foi utilizada de maneira irresponsável para gerar lucro, sem considerar os danos a sua integridade e reputação. “A maior mentira da história da televisão”, Harvey descreve a narrativa contada por Richard Gadd, astro da minissérie.

A Defesa da Netflix e Richard Gadd

Em resposta às acusações e ao processo, a Netflix posiciona-se firmemente ao lado de Gadd, prometendo “defender vigorosamente” o caso e preservar o direito do comediante de compartilhar sua história. Gadd, que inicialmente contou sua experiência em um stalker durante um evento ao vivo em 2019, teve sua narrativa ampliada para a minissérie adquirida pela Netflix em 2021, o que, segundo ele, era necessário para a arte e proteção das pessoas envolvias.

A Repercussão e Impacto de “Bebê Rena”

Desde sua estreia em abril, “Bebê Rena” capturou a atenção global, figurando nos rankings dos programas mais assistidos e provocando debates e especulações sobre a veracidade dos personagens e suas inspirações na vida real. A identificação de Harvey como a “verdadeira Martha Scott” por detetives amadores online acarretou sérias repercussões pessoais para ela, como expresso em sua queixa.

À medida que o caso progride, restará acompanhar como as alegações serão contendidas nos tribunais e qual será o resultado dessa disputa que transcende a tela, questionando a ética na produção de conteúdos baseados em “histórias reais”.