Search

Agência da ONU para refugiados palestinos: Israel tortura oficiais para obter confissões corrompidas

Compartilhe nas redes sociais

A denúncia da Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados palestinos realizada nesta segunda-feira (4) surge em meio a a desordem que toma conta da Faixa de Gaza.

A instituição realiza o apontamento no mesmo tempo ao qual Israel aponta para um suposto papel “interativo” de integrantes da Agência nos ataques do 7 de outubro.

“Alguns de nossos funcionários relataram às equipes da UNRWA que eles foram forçados a fazer confissões sob tortura e maus tratos. Essas falsas confissões foram em resposta a questões sobre as relações entre a UNRWA e o Hamas, assim como seu envolvimento com o ataque de 7 de outubro contra Israel”, afirmou, em comunicado, a diretora de comunicações da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), Juliette Touma.

A escalada de violência tem intensificado o sofrimento da população civil. Estima-se que desde 7 de outubro de 2023, quando o grupo Hamas atacou Israel com mísseis, matando 1,1 mil israelenses, as Forças de Defesa de Israel (FDI), em resposta, já tenham matado mais de 30 mil palestinos.

Mais cedo, uma delegação do Hamas chegou ao Cairo para negociar um cessar-fogo com mediadores do conflito. Porém, Israel optou por não negociar a trégua, após o Hamas s recusar a fornecer uma lista com os nomes dos reféns israelenses que ainda estão vivos.

Ademais, o Hamas não concordou com os termos apresentados pelos Estados Unidos, um dos mediadores do cessar-fogo, que determinava que Israel libertasse centenas de prisioneiros palestinos em troca de 40 reféns israelenses mantidos no enclave. O grupo palestino não comentou o motivo da recusa à proposta americana.