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Após manifestação na Paulista, PF avalia incluir Malafaia em investigação sobre suposto golpe, diz jornal

Medida ocorre após manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, que reuniu 750 mil pessoas.

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O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), uma das maiores denominações evangélicas do país, está sob a mira do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo informações de Bela Megale, do jornal O Globo, o líder religioso pode ser incluído no inquérito que investiga uma suposta trama golpista envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, membros de seu governo e militares.

A Polícia Federal estaria avaliando a possibilidade de envolver Malafaia na investigação, com base em alegações de que ele teria tentado embaralhar o andamento das apurações durante o discurso proferido na Avenida Paulista, em manifestação pró-Bolsonaro. Especula-se que, por meio do financiamento do evento na Avenida Paulista e de suas declarações públicas, o pastor tenha falas consideradas mentirosas pelos investigadores.

Na avaliação de agentes federais, diz a matéria, o comportamento de Malafaia durante seu discurso no evento poderia ser interpretado como uma tentativa de incitar a população contra os integrantes Poder Judiciário, utilizando premissas falsas contra os magistrados supremos. Durante sua fala, o pastor sustentou que Justiça Eleitoral de adotar tratamentos distintos em relação a Lula e Bolsonaro durante a campanha de 2022, além de criticar posicionamentos de membros do STF.

“Alexandre de Moraes diz que a extrema-direita precisa ser combatida na América Latina. Como um ministro do STF pode tomar partido? Ele não deveria combater nem a extrema direita nem a extrema esquerda. Ele é o guardião da Constituição. O presidente do STF, ministro Barroso, disse: ‘nós derrotamos o bolsonarismo’. Isso é uma afronta, uma vergonha”, proferiu o pastor evangélico.