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Após suspensão, Telegram diz que Justiça do Brasil exigiu entrega de dados ‘impossíveis de obter’

Nesta quinta-feira (27), o fundador do Telegram, Pavel Durov, disse que vai recorrer da decisão emitida pela Justiça brasileira, acrescentando que os dados pedidos pela Polícia Federal são "tecnologicamente impossíveis de serem obtidos".

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Ontem (26), a Justiça determinou que operadoras de telefonia e lojas de aplicativos retirassem o Telegram do ar imediatamente após o mensageiro não entregar todos os dados sobre grupo neonazistas requisitados pela pasta, conforme noticiado.

“No Brasil, um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis de obter. Estamos recorrendo da decisão e aguardando a resolução final. Não importa o custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada”, afirmou Durov citado pelo G1.

Além da suspensão do aplicativo, foi aplicada uma multa de R$ 1 milhão diários, ou seja, amanhã (27), a multa passará a ser de R$ 2 milhões e assim por diante até que as solicitações sejam atendidas.

A mídia afirma que a Polícia Federal também declarou que a demora do Telegram para fornecer os dados permitiu que os grupos neonazistas que estão sob investigação fossem excluídos.

Ao mesmo tempo Durov afirmou que quando leis locais vão contra a missão do Telegram, o aplicativo precisa deixar esses mercados, acrescentando que “[…] tais eventos, embora infelizes, ainda são preferíveis à traição de nossos usuários e às crenças nas quais fomos fundados“.