Jair Bolsonaro está com a viagem de volta ao Brasil marcada. Segundo o ex-presidente, ele vai desembarcar no país no dia 30 de março, às 7 horas da manhã. A declaração foi feita à Record TV, na quinta-feira 23.
Conforme Bolsonaro, a volta ao Brasil é para trabalhar com o Partido Liberal (PL) e fazer política. “Está pré-marcada para dia 30 pousar em Brasília, às 7 horas da manhã. Está quase certo”, disse. “Vamos andar pelo Brasil e fazer política. Afinal de contas, o PL é um grande partido. Nós temos como manter de pé essa bandeira do conservadorismo que levantamos ao longo de quatro anos”, afirmou Bolsonaro.
O ex-presidente vai embarcar em Orlando, nos Estados Unidos, na noite do dia 29, num voo da Gol que faz a rota até Brasília, sem escalas. Segundo o jornal O Globo, o partido de Bolsonaro já comprou as passagens aéreas para a volta ao Brasil.
Caso joias
Na entrevista, Bolsonaro também alegou que não cometeu irregularidades ao receber um estojo com presentes do regime da Arábia Saudita. Ele defendeu a ideia de que não tinha intenção de “sumir” com os materiais e que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ficou “sabendo pela imprensa” da existência de um segundo conjunto de joias apreendido no Aeroporto de Guarulhos, que seria destinado a ela.
“Nosso ministro recebeu duas caixas de presente. Uma ficou retida na alfândega, a outra foi para presente. Eu só tomei conhecimento disso um ano depois. A minha esposa tomou conhecimento pela imprensa. Ela não tem nada a ver com isso. A caixa que seria para ela está na Receita. A minha, desde o primeiro momento, falei que está à disposição”, disse. “Desde o primeiro momento não existe a intenção de sumir”, completou.
O ex-presidente também disse que vai entregar “com dor no coração” as armas recebidas dos Emirados Árabes Unidos. “Eu pagaria por aquelas duas armas, mas não vamos criar qualquer polêmica. A gente vai entregar as armas para a Polícia Federal e as joias em uma agência da Caixa.”