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Campo-grandense precisa trabalhar por 14 dias só para comprar cesta básica

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O campo-grandense precisa trabalhar 116h35 para conseguir comprar cesta básica de quase R$ 750, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O tempo equivale a 14 dias, se trabalhar 8 horas.

O comprometimento do salário mínimo (R$ 1.412) líquido para aquisição alcançou 57,29%. Em fevereiro do ano passado, quando o salário mínimo líquido era de R$ 1.121,10, o comprometimento ficou em 59,78%.

O conjunto de alimentos vendido na Capital teve aumento de 1,55% em fevereiro, passando a custar R$ 748,20. No ano, o acumulado é de 7,24% e em 12 meses, de 3,93%. O valor da cesta básica para uma família composta por quatro pessoas sobe para R$ 2.244,60.

Campo Grande tem a quinta mais cara. Em primeiro está Rio de Janeiro (R$ 832,80); em seguida São Paulo (R$ 808,38); Porto Alegre (R$ 796,81); e Florianópolis (R$ 783,36).

Alimentos – A banana foi o alimento que registrou a alta mais expressiva, de 16,72%. Com preço médio do quilo da fruta em R$ 14,73, em 12 meses a alta chega a 22,35%.

O feijão carioquinha teve alta de 2,47%, com preço médio de R$ 9,13 para o quilo do grão. A farinha de trigo também teve alta (0,81%); e o pão francês registrou 1,71% a mais. Enquanto a farinha apresentou preço médio de R$ 4,17, o pão registrou R$ 16,07.

Do lado das quedas está o óleo (7,60%), batata (5,91%), tomate (1,72%), açúcar (1,25%), arroz (0,64%), carne bovina (0,59%), leite de caixinha (0,56%), manteiga (0,24%) e café em pó (0,06%).