O primeiro dia do velório público do papa Francisco reuniu cerca de 20 mil fiéis na Basílica de São Pedro, em Roma, nesta quarta-feira, 23.
O funeral público terá duração de três dias para contemplação e oração.
O caixão do pontífice, que morreu na segunda-feira, 21, foi transferido da Casa Santa Marta para a Basílica de São Pedro.
Líderes
Nos próximos dias, líderes políticos de todo o mundo viajarão a Roma para prestar homenagem ao pontífice argentino.
O presidente Lula (PT) já confirmou presença no funeral e será acompanhado pela primeira-dama, Janja da Silva, além dos presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, e do Senado, Davi Alcolumbre.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também estará no funeral.
“Ele inspirou milhões, muito além da Igreja Católica, com sua humildade e seu amor puro pelos menos afortunados”, afirmou Von der Leyen.
Já o presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, confirmou que estará na cerimônia.
O presidente da França, Emannuel Macron, participará do funeral.
“Estaremos no funeral do papa, como é apropriado”, disse.
A líder italiana, Giorgia Meloni, será outra a estar presente.
Ausências
No entanto, outros chefes de Estado ficarão de fora por receio de serem presos ou divergências com a Igreja Católica.
O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, quase nunca viaja para fora de seu país.
Ortega é paranoico, e teme que seu lugar seja ocupado se ele estiver ausente.
Outras duas ausências devem ser o ditador russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Ambos foram alvo de mandados de prisão expedidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra e contra humanidade.