Nesta quinta-feira (25), o porta-voz do Ministério da Defesa chinês disse que as tensões fronteiriças entre Nova Deli e Pequim são “uma questão que sobrou da história, e não de todas as relações China-Índia”.
“É imprudente e inapropriado que o lado indiano insista em vincular a situação fronteiriça às relações bilaterais”, disse o porta-voz Wu Qian citado pela agência Reuters.
Um alto funcionário indiano disse à mídia no início deste mês que a Índia poderia facilitar o seu escrutínio intensificado sobre os investimentos chineses se a fronteira dos dois países permanecesse pacífica, sinalizando a primeira vez que as restrições de quatro anos poderiam ser levantadas.
Desde 2006, a China publica anualmente novas versões de seu mapa nacional para corrigir “mapas problemáticos”, segundo Pequim. Esses mapas estariam deturpando as “reais fronteiras do país”.
A versão publicada no ano passado mostra o estado de Arunachal Pradesh, no Himalaia, e o planalto de Aksai Chin como territórios chineses. As regiões são disputadas há décadas entre os dois países.
Na época, a Índia repudiou a versão chinesa. O ministro das Relações Exteriores indiano, Subrahmanyam Jaishankar, apontou que o mapa apresentado pela China “era um absurdo”.