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China sinaliza disposição de intervir militarmente em apoio à Rússia contra ações dos EUA ou da OTAN

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Numa declaração recente que suscitou suspeitas em toda a comunidade internacional, um representante do Ministério da Defesa da China declarou alegadamente a disponibilidade de Pequim para intervir militarmente caso os Estados Unidos ou a OTAN lançassem um ataque à Rússia. Isto é relatado por Newsbytes e Times Now .

A declaração foi dada por um representante da defesa chinês, pelo canal Telegram, WW3.INFO.

“A China está pronta para intervir militarmente em qualquer lugar se os EUA ou a NATO decidirem atacar a Rússia.” Disse o canal chinês

Este desenvolvimento surge na sequência do aviso severo do presidente russo, Vladimir Putin, à OTAN e aos países ocidentais. Putin advertiu que Moscou estava preparada para uma guerra nuclear caso os EUA enviassem tropas para a Ucrânia. Os comentários do líder russo foram feitos antes das eleições de 15 e 17 de março.

Putin procurou minimizar o imediatismo de um conflito nuclear, sugerindo que, além do Presidente dos EUA, Joe Biden, existem numerosos especialistas nas relações russo-americanas e na contenção estratégica. “Portanto, não creio que tudo vá correr de frente aqui, mas estamos prontos para isso”, observou Putin.

No meio destas tensões crescentes, o Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, instou os membros da aliança a acelerarem a entrega de munições adicionais à Ucrânia. Este apelo surge num momento em que o Congresso dos EUA debate o fornecimento de milhares de milhões de dólares em ajuda a Kiev, destacando a complexa rede de relações internacionais e alianças militares em jogo.

Rússia: França “já está envolvida” na guerra após fala de Macron

O Kremlin disse que a França já está envolvida e indica estar pronta para um envolvimento mais profundo na guerra na Ucrânia. O comentário do porta-voz Dmitry Peskov ocorreu depois do que o presidente francês Emmanuel Macron disse a respeito da Rússia.

– É óbvio que a França considera a Rússia um adversário, porque a França já está envolvida na guerra na Ucrânia. Na verdade, participa indiretamente nesta guerra e, a julgar pelas declarações do sr. presidente [Emmanuel Macron], não se importa em aumentar o grau de envolvimento – destacou o porta-voz do Kremlin.

Macron afirmou, nesta quinta, a Rússia não irá parar na Ucrânia caso derrote as tropas de Kiev. Ele insistiu que os europeus não devem ser fracos e devem se preparar para responder.

– Se a Rússia vencer essa guerra, a credibilidade da Europa será reduzida a zero – falou o presidente da França.

“NÃO ESTAMOS EM GUERRA”
Na rede social X, nesta quinta, Macron respondeu questionamentos de alguns usuários. Em um dos posts, ele ressaltou que a França não está em guerra com a Rússia.

– Caro Antoine, obrigado pela sua pergunta. Muito claramente, não estamos em guerra com a Rússia. A França é uma força de paz que não está e nunca estará em escalada. O que eu disse é que face aos nossos aliados e aos nossos parceiros europeus, também face à História, temos uma responsabilidade, a de sermos uma França forte e pronta para se adaptar às escolhas que a Rússia faria. É por isso que é necessário não estabelecer limites imediatamente para nós mesmos diante de um inimigo que não estabelece limites. Querer a paz não significa escolher a derrota ou decepcionar a Ucrânia. Eu não quero isso – respondeu Macron.