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Com Lula, população de rua cresce três vezes mais rápido no Brasil

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Do começo do governo até dezembro de 2024 – último mês registrado –, o número de famílias vivendo nas ruas no país passou de 194,3 mil para 327,9 mil: 133,6 mil a mais.

A informação é do levantamento mais recente divulgado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/POLOS-UFMG).

O número apurado em dezembro de 2024 é 14 vezes superior ao registrado onze anos atrás, quando havia 22.922 pessoas vivendo nas ruas no país. O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), que reúne os beneficiários de políticas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e serve como indicativo das populações em vulnerabilidade para quantificar os repasses do governo federal aos municípios.

O ritmo de aumento da população de rua vem crescendo exponencialmente no Brasil. A cada mês, em média, três vezes mais pessoas no Brasil têm sido registradas como moradoras de rua desde que Lula iniciou seu terceiro mandato como presidente.

Com só 15 meses da gestão Lula, o aumento do registro de famílias vivendo nas ruas no Brasil já havia superado o crescimento observado em todo o governo Bolsonaro (2019-2022). De janeiro de 2019 a dezembro de 2022, o total de famílias inscritas no Cadastro Único como “em situação de rua” havia aumentado em 77,5 mil.

No governo Bolsonaro, com a pandemia no meio do caminho, a média mensal de novas famílias nas ruas foi de 1.660. Sob Lula, a média triplicou: estava em 5.264 até julho de 2024.