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Desenterrado na Noruega castelo misterioso de mais de 300 anos

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Uma pesquisa arqueológica na Noruega revelou um castelo após quase 20 anos de suspeita de sua existência, relatou a emissora norueguesa NRK.

Foi encontrado um curioso castelo de pedra escondido debaixo da terra há mais de 300 anos no sul da Noruega, informou no sábado (20) a emissora norueguesa NRK.

A construção, encontrada no município de Larvik, era considerada há muito tempo um mistério pelos historiadores noruegueses.

Ele foi erguido por Ulrik Frederik Gyldenlove, um oficial dinamarquês e governador-geral da Noruega entre 1664 e 1699. Ele era filho ilegítimo do rei Frederico III da Dinamarca e um homem muito poderoso, escreve a NRK, sendo um dos principais generais da guerra sueco-dinamarquesa entre 1675 e 1679.

Quase 20 anos depois que os historiadores descobriram um relato detalhado do “castelo de pedra de Gyldenlove” nos Arquivos do Estado, foi iniciada uma busca sistemática, continua a mídia.

Os arquivos indicam que a construção do castelo começou nos anos 1690 e foi concluída em 1704, no mesmo ano em que Gyldenlove morreu. Ele nunca teve a chance de usá-lo. O castelo foi demolido por volta de 1760, quando o solo cedeu e começaram a aparecer rachaduras.

Uma tese de mestrado da historiadora Undis Furuberg abriu caminho para a escavação, realizada pelo Departamento de Arquitetura Paisagística, a Universidade Norueguesa de Ciências da Vida e arqueólogos locais. A pesquisadora descobriu os restos do antigo jardim do castelo e sugeriu onde o edifício poderia estar localizado.

Os arqueólogos encontraram partes das paredes do castelo no mesmo dia em que as escavações começaram. Pouco a pouco, as fundações escondidas no subsolo por centenas de anos foram sendo reveladas.

“É uma descoberta tão emocionante que é como se todos os Natais tivessem vindo ao mesmo tempo”, comentou Aina Aske, gerente do projeto Museus Vestfold, expressando surpresa sobre o quanto as paredes foram preservadas.

“Esta é uma aventura. É uma parede que fica entre um e quase dois metros abaixo do solo, e que não viu a luz do dia por muito tempo”, disse também a arqueóloga Trude Aga Brun.

Segundo Aske, o objetivo é que o castelo se torne uma atração turística.