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Em reunião em Pyongyang, China e Coreia do Norte concordam em fortalecer ‘interesses em comum’

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A Coreia do Norte e a China concordaram em fortalecer a cooperação tática e defender interesses comuns em encontro de autoridades diplomáticas de ambos os países, disse a agência de notícias oficial do Norte, KCNA.

As medidas aconteceram durante a reunião da ministra das Relações Exteriores norte-coreana, Choe Son Hui, com o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Sun Weidong, na sexta-feira (26), de acordo com a mídia.

Pequim afirmou que os dois países se comprometeram a fortalecer as comunicações estratégicas “em todos os níveis” e reafirmaram a “postura inabalável” sobre o aprofundamento dos laços, enquanto Sun se reunia com o seu homólogo norte-coreano, Pak Myong Ho, em Pyongyang.

Em 26 de janeiro de 2024, o vice-chanceler chinês Sun Weidong manteve consultas com o vice-chanceler da Coreia do Norte, Pak Myong Ho, em Pyongyang, e fez uma visita de cortesia a chanceler Choe Son Hui

Sun chegou quinta-feira (25) à capital norte-coreana, passando pela cidade de Sinuiju, na fronteira dos dois países.

Dias antes, Choe Son Hui se encontrou com o presidente Vladimir Putin e o chanceler russo Sergei Lavrov em Moscou, no que caracterizou a última troca entre o Norte, China e Rússia, ao mesmo tempo que o confronto com os Estados Unidos e a Coreia do Sul se intensifica.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, encontra-se com sua homóloga norte-coreana, Choe Son Hui, em Moscou, em 16 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 27.01.2024

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, encontra-se com sua homóloga norte-coreana, Choe Son Hui, em Moscou, em 16 de janeiro de 2024

A Coreia do Norte melhorou dramaticamente os seus laços com os dois membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e aliados tradicionais, que se posicionaram ao lado de Pyongyang à medida que este acelera o desenvolvimento de uma série de armas tácticas e estratégicas.

Pequim e Moscou, recusam-se desde 2017 a juntar-se à imposição de mais sanções contra a Coreia do Norte, apoiando a posição do governo de Kim Jong-un de que está o país está exercendo seu direito à autodefesa.