O primeiro paciente a ter um dispositivo eletrônico implantado em seu cérebro, Noland Arbaugh, disse à Sputnik que usar o implante da Neuralink não é exaustivo, o único revés até agora é querer permanecer acordado.
“Não me canso. Acho que parte do problema é que só quero ficar acordado o tempo todo”, disse Arbaugh.
Arbaugh, que é tetraplégico, fez o comentário em resposta a uma pergunta sobre se o dispositivo implantado o deixava cansado.
O paciente destacou que recentemente acabou usando o aparelho por mais de 17 horas.
“Outro dia não consegui dormir, então resolvi embarcar [nessa] por volta das 02h00 e acabei usando o dia todo“, disse ele.
Arbaugh observou que passa cerca de quatro horas por dia, de segunda a sexta, com a equipe da Neuralink em sessões organizadas para ele.
Além disso, o norte-americano disse que pode passar mais seis horas no aparelho fora dos encontros oficiais para uso pessoal.
O implante N1 foi projetado para registrar e transmitir a atividade neural com a ajuda de 1.024 eletrodos espalhados por 64 fios, que são mais finos que um fio de cabelo humano. O implante viu alguns eletrodos retraírem devido ao movimento natural do cérebro. Desde então, o Neuralink melhorou sua eficiência.