De acordo com as investigações, Rogério e Deibson usaram vergalhões retiradas das próprias barras de ferro para arrancar a estrutura metálica da luminária no teto de cada cela, por onde conseguiram escapar.
Uma câmera de segurança do presídio registrou o momento em que os dois fugiram. A Polícia Federal apura se a dupla recebeu ajuda de agentes penitenciários.
Acredita-se que os dois percorreram cerca de 38 quilômetros, sem direção definida e ultrapassaram o raio de 15 km a partir da penitenciária. As buscas ficaram entre as áreas rurais dos municípios de Mossoró e Baraúna.
A operação montada para capturar os dois começou com um contingente de 300 policiais. Depois houve um reforço e o número de agentes das forças de segurança nas buscas chegou a 500.
No dia 19 de fevereiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski autorizou o uso da Força Nacional para auxiliar na captura dos dois fugitivos. Foram enviados 100 homens e 20 viaturas para a região.
Novas medidas
O Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que foram tomadas medidas de fortalecimento de segurança nas cinco unidades de presídios federais pelo País (em Mossoró-RN, Brasília-DF, Catanduvas-PR, Campo Grande-MS e Porto Velho-RO).
Há duas investigações em curso por conta da fuga dos criminosos. Uma delas, de caráter administrativo, para apurar as responsabilidades da fuga e que podem levar a um processo administrativo.
Também há um inquérito no âmbito da Polícia Federal para apurar eventuais responsabilidades de natureza criminal das pessoas que, eventualmente, facilitaram a fuga dos dois detentos da penitenciária.