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Homem morto diante do filho era sérvio procurado pela Interpol

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A Polícia Civil informou que o homem que morreu executado a tiros diante da esposa e do filho, em Santos (SP), no último dia 5 de janeiro, usava uma identidade falsa e era procurado pela Interpol. Antes identificado como Dejan Kovan, de naturalidade eslovena, ele era na verdade o sérvio Darko Geisler, suspeito de ser matador de aluguel em uma organização criminosa.

Segundo informações do portal G1, após matar um homem com disparos de arma de fogo, em frente a um presídio em 2014, Darko passou a ser considerado foragido pela polícia de Montenegro. A polícia estrangeira, no entanto, suspeitava que ele tinha sido morto em uma troca de tiros no mesmo ano, conforme o site Espreso, da Sérvia.

Seu nome, contudo, permanecia na lista de Difusão Vermelha da Interpol como alvo de um mandado de busca e prisão internacional. Ele era apontado como matador de aluguel vinculado a uma organização criminosa do tráfico de drogas, na Sérvia. Ele era suspeito de homicídios e de portar armas e explosivos.

O homem havia escapado para o Brasil sem deixar vestígios. Desde então, passou a trabalhar como marceneiro e a residir em São Paulo com a esposa e o filho de 4 anos. Ao jornal O Globo, vizinhos o descreveram como um homem tranquilo, porém reservado.

No último dia 5, porém, ele foi morto a tiros quando estava chegando em sua casa. Na ocasião, ele estava acompanhado da esposa e do filho, que estava na cadeirinha de uma bicicleta. No momento dos disparos, o menino caiu no chão, mas nem ele, nem a mulher se feriram.

Darko, por sua vez, chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Contudo, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória durante o trajeto até o hospital.

Os investigadores brasileiros concluíram que o homem não era quem dizia ser, após trocar informações com autoridades da Sérvia e da Eslovênia. Os envolvidos no assassinato de Kovan, contudo, ainda não foram identificados.