“A ideia é conversar sobre temas da relação bilateral, como levar adiante da melhor maneira possível, com a atenção que merece ter. Relação dessa profundidade que a gente tem com a Argentina”, afirmou Bitelli ao G1.
“Os presidentes têm visões distintas. A preocupação é que isso não chegue a prejudicar a relação. Presidente Lula tem claro que a relação entre os dois países tem que continuar densa e importante como ela é, independentemente de diferenças de prioridades e visões de mundo.”
Segundo os padrões diplomáticos, a convocação de um embaixador é um sinal grave de que as relações entre os dois países não está boa. Bitelli já se encontrou com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em Brasília nesta segunda-feira (15).
Apesar de na cultura popular ambos países se portarem como rivais, geopoliticamente Brasil e Argentina são aliados. Tradicionalmente, a primeira visita internacional de um presidente brasileiro é sempre a Argentina e vice-versa. O Brasil também faz de sua política de Estado o apoio a reivindicação argentina das Malvinas.
Desde que assumiram, o presidente da Argentina, Javier Milei e o líder brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva não se reuniram.
Desde sua campanha presidencial, Milei tem atacado o presidente brasileiro, que retrucou opinando publicamente sua preferência pela vitória do opositor, Sergio Massa.
Segundo o G1, Bitelli tem atuado como um “bombeiro” na atuação entre os dois líderes de Estado, tendo articulado o encontro de Vieira com a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino.