“No que diz respeito aos instrutores franceses, tenho razões para acreditar que já estão trabalhando na Ucrânia, e há muitas provas. Quem quer que sejam, membros das Forças Armadas francesas ou simplesmente mercenários são alvos absolutamente legítimos para as nossas Forças Armadas”, disse Lavrov em uma coletiva de imprensa conjunta com o seu homólogo da República do Congo, Jean-Claude Gakosso.
No início de maio, o presidente da França, Emmanuel Macron, comentou, em entrevista ao The Economist, que não descarta o envio de tropas à Ucrânia caso receba um pedido de Kiev e caso a Rússia rompa a linha de frente.
O ex-oficial da Defesa dos Estados Unidos Stephen Bryen afirmou, em um artigo publicado também em maio, mas no jornal Asia Times, que a França enviou para a Ucrânia o primeiro grupo de cerca de 100 soldados da Legião Estrangeira, dos cerca de 1,5 mil que deveriam chegar à Ucrânia.
Segundo Bryen, o primeiro contingente, que inclui especialistas em artilharia e reconhecimento, foi destacado para Slaviansk, na região de Donbass, em apoio à 54ª Brigada Mecanizada das Forças Armadas da Ucrânia, contra os avanços do Exército russo.