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Lulinha, o retorno aos negócios

O filho mais velho de Lula participou de evento em viagem oficial do presidente a Portugal

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O empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do presidente Lula, acompanhou o pai durante pelo menos um evento oficial em Portugal. Lula esteve no país europeu entre os dias 21 e 25, e Lulinha, mesmo sem cargo público, participou da cerimônia de entrega do Prêmio Camões, no dia 25, ao cantor e compositor Chico Buarque, no Palácio de Queluz, em Sintra.

A informação foi publicada nesta sexta-feira, 28, pelo jornal O Estado de S. Paulo. A presença dos filhos de Lula em viagens internacionais da Presidência era comum no primeiro e segundo mandatos do petista. Agora, no terceiro, é a primeira vez que se confirma a presença de pelo menos um deles.

Em 2009, Lula permitiu que o primogênito e mais 15 acompanhantes pegassem carona em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). A viagem era para levar o então presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, a São Paulo.

Segundo o Estadão, a Secretaria de Imprensa da Presidência afirmou que Lulinha não integrou a comitiva oficial em Portugal, mas usou “recursos próprios” para custear as despesas da viagem.

Em nota, o governo informou: “Nenhum empresário ou filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou no avião da comitiva e nenhum filho do presidente esteve no hotel em que a equipe do presidente e o mesmo [sic] estiveram hospedados.”

A Presidência informou, ainda, que o convite para Lulinha participar da cerimônia de premiação de Chico Buarque foi feito “por todas as partes envolvidas”, ou seja, pelo próprio cantor e pelos governos brasileiro e português, que organizaram o evento.

Lulinha: de monitor de zoológico a empresário milionário

lulinha

Lulinha, que era monitor de zoológico quando Lula assumiu o governo pela primeira vez, em 2003, tornou-se, oito anos depois, dono de sete empresas, incluindo a Gamecorp/Golque teve aporte milionário da estatal Telemar na gestão petista. O caso foi investigado por suspeita de tráfico de influência, mas acabou arquivado sete anos depois do início das investigações.