Em vídeos que circulam nas redes sociais e que afirmam tratar-se de um massacre na cidade de Joya de los Sachas, no Equador, é possível ver o surgimento de quatro indivíduos armados que disparam no interior do bar, onde várias pessoas tentam fugir às balas.
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Este crime se soma à onda de violência que o Equador tem sofrido desde o início do ano, apesar de estar em vigor no país um estado de emergência decretado pelo presidente Daniel Noboa e que levou à intervenção dos militares em apoio da Polícia para tentar acabar com a insegurança incessante nas ruas do país.
Na terça-feira passada, o Presidente Noboa garantiu que não se deixaria intimidar pela “onda de violência” que se registou em quatro províncias costeiras nos últimos dias e que deixou cerca de vinte pessoas assassinadas. O Equador está em estado de emergência desde janeiro do ano passado, quando, devido aos elevados níveis de insegurança, Noboa declarou um “conflito armado interno” entre 22 grupos criminosos, que começou a chamar de “terroristas”.
A espiral de violência no Equador foi desencadeada logo depois de Noboa ter anunciado a sua decisão de lançar o seu ‘Plano Fénix’, com o objectivo de recuperar o controlo das prisões, muitas delas dominadas internamente por grupos de criminosos, cujas rivalidades deixaram mais de 450 prisioneiros assassinado desde 2020 em uma série de massacres em prisões. Essa violência também tomou as ruas de Equador que se tornou um dos países mais violentos da América Latina, com 45 homicídios por 100 mil habitantes em 2023.