Nesta segunda-feira (10), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou pela 11ª vez o inquérito das milícias digitais. A decisão atende a um pedido feito na última quinta (6) pela Polícia Federal (PF) para que as investigações continuem por mais seis meses.
O inquérito foi aberto por determinação do próprio Moraes em julho de 2021, e tem sido prorrogado desde então. O objetivo é encontrar provas da existência de uma organização criminosa que tenha finalidade de atentar contra a democracia.
Ao concordar com a prorrogação, Moraes justificou “a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes”.
A hipótese é de que essa organização se articularia em núcleos políticos, de produção, publicação e de financiamento por trás de conteúdos digitais considerados antidemocráticos. Autoridades políticas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de pessoas públicas são investigadas.
Dentro desse inquérito estão as operações que investigam a suposta vendas de joias que foram dadas a Bolsonaro, a suposta fraude em cartões de vacina e também os atos do 8 de janeiro de 2023.