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Número de mortos em temporal no Rio de Janeiro sobe para 12

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Nesta segunda-feira (15), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), atualizou o número de mortes causadas pelo temporal que atingiu o território fluminense durante o fim de semana para 12.

A última vítima encontrada era morador da Pavuna, bairro da Zona Norte do Rio. O indivíduo foi arrastado pela correnteza, e seu corpo foi localizado na Baixada Fluminense. Uma pessoa ainda está desaparecida.

Corpo de Bombeiros mobilizou 2,4 mil militares, com suporte de drones e cães, para as operações de resgate nas áreas mais afetadas em decorrência das chuvas.

A situação crítica na BR-040 também foi mencionada por Castro, que notificará o governo federal e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre os problemas enfrentados na rodovia, onde um bolsão d’água significativo impediu a passagem de veículos.

O governo federal anunciou que vai liberar R$ 800 por desabrigado e que antecipará o pagamento do Bolsa Família. Além disso, o prefeito Eduardo Paes (PSD) decretou estado de emergência na capital fluminense.

rodovia Washington Luís (BR-040), que ficou fechada por mais de 10 horas no domingo (14), teve todas as suas pistas liberadas na tarde desta segunda-feira. No entanto, mesmo após a liberação total, pontos de alagamento persistiam, e o congestionamento no sentido Rio chegou a 8 quilômetros por volta das 13h.

O governador expressou sua preocupação em relação ao rio Botas, em Belford Roxo, onde o lixo acumulado causou transbordamento durante o temporal. Uma mulher está desaparecida após o veículo em que estava cair no rio.

Castro pretende discutir a situação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Diante dos estragos, estima-se que cerca de 600 pessoas estejam desalojadas ou desabrigadas em todo o estado devido aos fenômenos naturais, com Nova Iguaçu contabilizando 300 desses casos. Um comitê para verificar os gastos no estado foi criado, e o “Cartão Recomeçar” será distribuído, no valor de R$ 3 mil, para as pessoas que perderam seus bens.

O benefício deve alcançar aproximadamente 30 mil famílias, com um investimento total de R$ 9 milhões pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH).