O protagonismo feminino na política brasileira vem ganhando espaço a cada dia que passa. As mulheres vêm ocupando constantemente espaço nos mais diversos segmentos profissionais e sociais.
Na política brasileira essa iniciativa teve seu grande marco com a eleição da presidente petista Dilma Roussef, que foi um marco mundial, colocando uma mulher no topo do comando da nação.
Entretanto mesmo com toda essas conquistas as mulheres tem que provar constantemente que não são o “sexo fragil” quando o assunto é administração e legislação pública.
No Mato Grosso do Sul, mesmo enfrentando todo o machismo enraizado do estado, figuras importantíssimas vem nascendo na política estadual e alguns casos chegam até a conquistar cenários nacionais, como o caso da ex-ministra Tereza Cristina e da atual Ministra Simone Tebet.
Porém desde a eleição passada duas mulheres tem chamado a atenção na política estadual: a Deputada Estadual mais votada Mara Caseiro (PSDB) e a atual Prefeita da Capital Adriane Lopes (PATRIOTAS).
Constantes ataques e comentários machistas, não diminuíram a coragem e o potencial das duas políticas que provam a cada dia que são capazes de conquistarem seus objetivos.
Adriane Lopes que herdou uma prefeitura sem caixa tem se mostrado uma grande líder perante as crise financeiras da Capital. A Prefeita conseguiu resolver a greve dos professores, dos motoristas do consórcio Guaicurus e principalmente tem conseguido recuperar o caixa do município cortando funcionários fantasmas da gestão passada.
Já por outro lado, a Deputada Mara Caseiro, tem ganhado os holofotes da imprensa após se declarar candidata a presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. A Deputada que foi a mais votada nessa eleição, enfrenta o machismo de próprios aliados do partido que não aceitam que ela os venceu no voto nas eleições.
Ambas têm se mostrado mulheres corajosas e de grande capacidade técnica e ética.
É inevitável, as mulheres chegaram para ocupar esses espaços e acabarem de vez com o discurso de quem o sexo feminino é frágil, quando na verdade, o que se nota é a fragilidade masculina ao ver as mulheres no topo.