“Querem dar à Ucrânia uma chance de retomar mais territórios até o outono com as novas armas. Se a contraofensiva falhar, a pressão sobre Kiev para negociar com o Kremlin vai aumentar”, diz a edição.
Nota-se que o Ocidente quer apoiar à Ucrânia em palavras por quanto tempo for necessário, mas “nos bastidores” já se fala de um “ultimato militar” para Vladimir Zelensky.
O Wall Street Journal informou anteriormente, citando fontes governamentais na Alemanha, França e Reino Unido, que estes países promovem a ideia de um pacto de defesa com a Ucrânia e tentam encorajar Kiev a iniciar conversas de paz com Moscou.
Observou-se que, no âmbito do pacto, os países podem oferecer o estreitamento da cooperação entre Kiev e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e dar maior acesso a equipamentos militares modernos, armas e munições após o fim do conflito.
Tal acordo é visto como uma forma de encorajar Kiev a iniciar negociações.
De acordo com o Bild, Paris e Berlim tentaram usar seu próprio exemplo histórico para transmitir a Kiev a mensagem de que inimigos jurados, como Alemanha e França, podem se sentar à mesa de negociações.