Prefeita vê sua reeleição se distanciar após perder o apoio do partido do ex-presidente Bolsonaro, o PL. Em uma tentativa desesperada de atrair esse apoio, Adriane usou todos os recursos de sua administração nos últimos meses, nomeando membros da sigla com salários mensais entre R$ 9 mil e R$ 17 mil. No entanto, essas ações não foram suficientes para garantir a aliança desejada.
Participando de atos do ex-presidente Bolsonaro em São Paulo e no Rio de Janeiro, Adriane não conseguiu se destacar. Embora presente nos eventos, ela não subiu nos trios elétricos ao lado de Bolsonaro e permaneceu distante das áreas VIP reservadas aos políticos da base bolsonarista. O máximo que conseguiu foi uma foto durante o café da manhã com o ex-presidente, uma oportunidade trivial e compartilhada com uma fila de apoiadores.
Esse esforço resultou em um vexame político significativo. O apoio do PL, essencial para sua campanha de reeleição, foi perdido para o PSDB. Essa derrota reflete a inabilidade política de Adriane Lopes, que, apesar de todos os esforços, não conseguiu formar alianças sólidas e duradouras. Tal inaptidão não apenas sugere, mas clama pela necessidade de repensar suas estratégias de campanha.
NOVA TÁTICA
Com medo de ver os votos conservadores irem embora após perder o apoio de Bolsonaro, Adriane agora usa de uma tática já antiga na política, utilizando os púlpitos das igrejas para gravar vídeos com frases de efeito. Em um vídeo recentemente divulgado, Adriane transformou uma igreja em seu palanque eleitoral. Esse comportamento não só é uma tentativa desesperada de reverter votos, mas também uma desvalorização dos espaços sagrados.
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TEMPOS SOMBRIOS DE VOLTA
Os problemas de Adriane Lopes, contudo, vão muito além das alianças políticas fracassadas. Sua administração em Campo Grande está em uma situação alarmante. As unidades de pronto atendimento (UPAs) estão frequentemente sem medicamentos, as ruas da cidade estão esburacadas e muitos bairros ainda carecem de asfalto. A infraestrutura da capital estagnou, sem avanços significativos, e a cidade continua sem atrair novas empresas, resultando em uma falta crítica de geração de empregos.
A popularidade da prefeita está em declínio acentuado. Muitos moradores sequer conhecem seu nome, um claro indicativo de um mandato que não tem correspondido às expectativas da população. A crise de liderança de Adriane Lopes é evidente. Sua incapacidade de construir uma base política sólida, combinada com a má gestão dos recursos e da infraestrutura da cidade, coloca em risco o futuro de Campo Grande.
A gestão de Adriane tem lembrado os tempos sombrios dos ex-prefeitos Alcides Bernal e Gilmar Olarte, quando a cidade ficou parada por quatro anos devido a brigas judiciais na administração. Esse período foi marcado por uma paralisia administrativa que trouxe enormes prejuízos para Campo Grande, algo que a atual administração parece estar repetindo.
A crise é tamanha que a prefeita chega ser hostilizada em alguns bairros de Campo Grande, um vídeo recente divulgado nas redes sociais, mostra a Prefeita saindo às pressas, do bairro Jardim Talismã, após os moradores cobrarem a falta de infraestrutura no bairro.
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Rejeição
Além da falta de articulação política e uma gestão desastrosa, Adriane Lopes é um dos candidatos mais rejeitado pelos campo grandenses, uma recente pesquisa para Prefeitura de Campo Grande, do Instituto Ranking Brasil Inteligência, mostra um aumento significativo de rejeição da prefeita, ela subiu de 10% da última pesquisa para 15% nesta. Na pesquisa de rejeição, o líder é Camila Jara, com 18%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 7,3%, 12,4%, 15%, 13% e 13%, respectivamente, seguida por Adriane Lopes, com 15%, sendo que nas anteriores os percentuais foram 5%, 6,3%, 7%, 10% e 10%, respectivamente,
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Diante desse cenário, é imperativo que Adriane Lopes considere a desistência de sua campanha de reeleição. Sua administração ultrapassada e engessada não atende às necessidades da população.