Mesmo após a derrota acachapante nas urnas de 2024, militantes de esquerda, ativistas LGBT, representantes de religiões de matriz africana e apoiadores de Rose Modesto e Marquinhos Trad seguem firmes em uma eterna campanha de ataque contra a prefeita reeleita de Campo Grande, Adriane Lopes.
Eleita com o apoio decisivo da direita conservadora, Adriane foi apadrinhada politicamente por Tereza Cristina desde o início da campanha e, no segundo turno, recebeu o endosso de figuras de peso do campo conservador nacional, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Nikolas Ferreira. A aliança com esses nomes consolidou sua imagem junto ao eleitorado cristão, evangélico e conservador da capital sul-mato-grossense.
Durante a campanha, Adriane foi alvo de ataques baixos e intolerantes, especialmente por conta de sua fé. Um episódio que repercutiu entre os cristãos foi um vídeo divulgado por apoiadores da oposição que debochava de um momento de oração da prefeita em uma igreja Assembleia de Deus. O episódio revoltou a comunidade religiosa e expôs o desrespeito de certos setores da esquerda com a liberdade religiosa — a mesma que tanto dizem defender.
Desde então, um verdadeiro levante ideológico foi deflagrado. A bancada do PT, em todas as esferas — federal, estadual e municipal —, uniu forças numa tentativa de criar uma cortina de fumaça, desviando o foco do verdadeiro colapso: o governo Lula. Em vez de discutir os reais problemas enfrentados pelo país, como a explosão no número de moradores de rua ou o crescimento descontrolado da imigração venezuelana, preferem direcionar ataques ideológicos à gestão de Adriane.
Segundo dados recentes, a população de rua no Brasil cresce três vezes mais rápido sob o atual governo federal. Ainda assim, figuras como a deputada Camila Jara e sua turma de militantes “progressistas” permanecem em silêncio. Não há pronunciamentos indignados, projetos urgentes ou mobilizações para debater o drama social agravado pela política econômica e assistencial do governo Lula — aquele que diz representar os pobres.
Tampouco se vê qualquer movimentação da trupe petista para enfrentar o aumento de venezuelanos em situação de vulnerabilidade que têm buscado abrigo em Campo Grande, fugindo do regime socialista da Venezuela — um modelo que eles, aliás, nunca se esforçaram muito para criticar.
Os fatos mostram o que muitos já perceberam: o problema não é Adriane Lopes, e nem sua fé, nem sua gestão. O problema tem duas letras: PT. O partido que governa o Brasil e fecha os olhos para o caos que ajudou a instalar, mas aponta o dedo para quem ousa representar valores conservadores e cristãos no poder municipal.
Enquanto eles tentam reinventar narrativas para justificar sua rejeição, Campo Grande segue em frente, sob a liderança de uma prefeita que não teme se posicionar e que mantém firme seu compromisso com os princípios que a elegeram: fé, trabalho e responsabilidade.