O deputado federal Marcos Pollon (PL) seguiu determinação do Partido Liberal (PL) e votou pela liberdade do deputado federal Chiquinho Brazao, acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Mariele Franco.
“Votei pela inconstitucionalidade do relatório. Motivo: é inconstitucional”, justificou.
No total, 39 deputados votaram para manutenção da prisão, contra 25 (incluindo Pollon), que votaram pela liberdade do deputado na CCJ. Agora, a decisão vai para o plenário da Câmara, onde será preciso que 227 deputados votam pela manutenção da prisão. Se não atingir esse número, o deputado será solto.
Os deputados que votam contra afirmam que não cabe prisão preventiva de deputado ou senador, que só poderão ser presos em caso de flagrante ou crime inafiançável, mesmo assim, com votação na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal, que decide pela manutenção ou não da prisão.
O ministro Alexandre de Moraes citou suspeitas de obstrução de Justiça para configurar o flagrante da prisão do deputado, que está no presídio federal de Campo Grande.