Uma nova tensão teria acontecido dentro do Partido Liberal (PL) com a “destituição” simbólica dos poderes do presidente estadual, o deputado federal Marcos Pollon (PL), pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo fontes próximas, uma ligação direta de Bolsonaro teria acontecido e foi descrita como ríspida, com ex-presidente sendo incisivo ao afirmar que Portela assumiria a presidência da Capital e teria a palavra final sobre os rumos da sigla nas eleições, seja com candidatura própria ou apoio a outros candidatos.
A relação entre Pollon e o partido no Estado já vem sofrendo desgastes há algum tempo, o parlamentar possui pouco ou quase nada contato com os parlamentares estaduais do partido, um exemplo é com o deputado estadual João Henrique Catan (PL), onde ambos fizeram toda a campanha de 2022 juntos e após término do pleito, os dois romperam relações. No entanto, mesmo com essa aparente perda de apoio dentro do partido no Estado, Pollon mantém influência entre os filhos do ex-presidente e abancada federal do PL.
Com a diretriz direta de Bolsonaro, Portela recebeu carta branca para decidir o futuro do partido no Estado. Ele tem a missão de manter sua pré-candidatura, escolher outro nome ou indicar um vice, tudo sob o aval do ex-presidente e com o respaldo do partido.