Na quarta rodada da série de entrevistas promovida pelo grupo Correio do Estado, com os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul, o ex-governador André Puccinelli (2007-2014), disse que um dos seus compromissos mais firmes, se vencer, é do “não aumentar nenhum imposto estadual”.
Outra promessa do emedebista é a de que “a partir do segundo ano do mandato” é intenção sua a de reduzir alguns tributos.
“Quero ser reconhecido como o melhor governador da história de MS”, afirmou o emedebista que, se eleito, garantiria o destaque de primeiro mandatário estadual a acumular três mandatos pelo voto direto.
Na entrevista concedida à jornalista Laureane Schimidt, ele deixou a entender que pode não votar na senadora Simone Tebet, do MDB, sul-mato-grossense, candidata ao Planalto e sua ex-vice governadora (2007-2010).
“O MDB nacional apresentou candidatura própria, a Simone, o partido a indicou. Mas deixou livre a opção [de votar em quem quiser]. Eu vou declarar apoio [candidatos à Presidência] ao que a maioria [entre os emedebistas] apoiar”, disse Puccinelli. Até agora, segundo fontes ligadas ao MDB estadual, o nome de Simone não é uma unanimidade entre os emedebistas na disputa ao Planalto.
Na entrevista, exibida no fim da tarde desta sexta-feira (16) pelas midias sociais do Correio do Estado, Puccinelli disse que um de seus planos para reduzir o déficit de médicos, é o de firmar parcerias envolvendo os municípios, o governo e, também as univeridades.
Pela ideia dele, o médico recém-formado poderia ficar por um ou dois anos no interior do Estado. Uma das exigência seria a de que médico contratado tivesse uma especialização em determinada cirurgia.
O candido comprometeu-se também a manter os programas sociais que favorecem famílias carentes, por exemplo. Hoje, em MS, por exemplo, erto de 270 mil pessoas têm dificuldade de garantir a comida.
Puccinelli disse ainda que a intenção de seu governo é o de injetar recursos para garantir a logística capaz de garantir o escoamento da produção agrícola.
Na educação, o ex-governador quer reativar um projeto imposto em suas gestões, que premiava alunos com bons desempenhos, como bicicleta, e notebook. Ele disse que deve igualar o salário de professor contratados com os já efetivados.
O emedebista prometeu “triplicar” o valor do FIC (Fundo de Investimento Cultura), que é um projeto criado para apoiar financeiramento projetos culturais da comunidade. Hoje, o fundo distribuiu em torno de R$ 8 milhões anuais.