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Reforma da antiga rodoviária vira mais uma promessa da prefeita que não vai se concretizar

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Com apenas 20% do projeto de revitalização concluído, a obra de reforma do terminal rodoviário Heitor Eduardo Laburu, a antiga rodoviária, entra para a galeria de mais uma promessa da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), que não vai se concretizar.

Iniciada em julho de 2022, a obra deveria ser concluída em 12 meses e entregue em junho do ano passado, contudo, segue sem data exata de entrega, conforme matéria do site Midiamax. Com a rodoviária desativada em 2009, restou a parte comercial e particular do local.

Aos poucos, tornou-se reduto de pessoas em situação de rua e de dependentes químicos. Em pouco tempo, uma das regiões mais movimentadas da Capital viu-se em completo abandono.

Desde então, comércios fecharam as portas, moradores venderam suas casas e o local que um dia foi ponto de chegada tornou-se a última parada àqueles que perderam tudo.

Passados 14 anos, um novo projeto ousado de revitalização prometeu dar um rumo ao local que faz parte da história de Campo Grande. Com a reforma, o local passará a abrigar secretarias municipais, serviços públicos e lojas. No entanto, o ritmo lento das obras gera desesperança aos moradores e comerciantes da região.

Conforme o “Portal Mais Obras”, 12% da obra estaria concluída. No entanto, segundo a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), a informação está desatualizada, e mais de 20% da obra já foi executada.

Questionada sobre a atual situação das obras, a pasta informou que as equipes concluíram o contrapiso do térreo e estão iniciando o pavimento superior. Além disso, a estrutura metálica de suporte dos brises da fachada está 70% concluída.

Inicialmente, a reforma recebeu um orçamento de R$ 16,5 milhões. Em agosto de 2023, o contrato foi aditivado, passando de R$ 16.598.808,77 para R$ 17.491.187,49. Na sexta-feira (28), o contrato recebeu um novo aditivo, elevando o valor para R$ 18,5 milhões.

A alteração do contrato entre a Sisep e a Empresa NXS Engenharia EIRELI passou de R$ 18.110.978,49 para R$ 18.548.491,31, ou seja, foram injetados R$ 437.512,82 a mais no acordo entre as partes. O valor corresponde a 2,64% do valor inicial conforme consta no contrato.

Após não cumprir o prazo de entrega no ano passado, a Prefeitura de Campo Grande esclareceu que o projeto precisou passar por readequação e reenvio à Caixa Econômica Federal para aprovação da documentação. Com a conclusão da revitalização prevista para dezembro deste ano, o espaço contará com uma unidade da Funsat (Fundação Social do Trabalho) e GCM (Guarda Civil Metropolitana).