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Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF, vira réu por improbidade administrativa

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Autoridade começou a ser investigada após pedir votos para o presidente, Jair Bolsonaro, no dia do segundo turno e por ter permitido diversas ações da PRF em rodovias do país quando eram proibidas tais ações no dia da votação.

Nesta sexta-feira (25), após decisão do juiz da 8ª vara federal do Rio, José Arthur Diniz Borges, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, virou réu por improbidade administrativa.

Diniz Borges atendeu a um pedido do Ministério Público feito no último dia 15, depois que o órgão argumentou que Vasques fez uso indevido do cargo durante as eleições, por exemplo, ao pedir votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia do segundo turno, conforme noticiado.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) conversa com o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, durante cerimônia em 21 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.11.2022

O presidente Jair Bolsonaro (PL) conversa com o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, durante cerimônia em 21 de fevereiro de 2022

© Folhapress / Pedro Ladeira

Na ocasião, o Ministério Público também pediu o afastamento de Silvinei Vasques do cargo de diretor-geral. Mas, ao analisar o caso, o juiz entendeu que, como Silvinei está de férias, quer ouvi-lo antes de tomar uma decisão, segundo o G1.

A mídia ainda afirma que se Silvinei usar todo o prazo praticamente já estará fora do cargo, uma vez que o governo Lula no poder ele não seguirá no comando da PRF, o que tiraria qualquer efeito prático de um afastamento.