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Vereador ignora lideranças e se recusa a renunciar ao mandato

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Lideranças tucanas bem que tentaram, mas não conseguiram convencer o vereador Claudinho Serra (PSDB) a renunciar ao mandato para preservar a imagem do partido, que ficou um pouco desgastada com a prisão dele após denúncia de corrupção em Sidrolândia.

Na avaliação das lideranças, o melhor caminho para Claudinho e para o próprio partido seria a renúncia dele, o que tiraria um pouco o foco dele e da sigla, que tem candidatura própria para a Prefeitura de Campo Grande.

Contrariando os conselhos, após 23 dias na prisão, o vereador apresentou atestado médico de 30 dias e não compareceu na Câmara de tornozeleira eletrônica, mas prometeu retornar ao trabalho e, segundo ele, de forma atuante e aguerrida.

“Após 23 dias de uma grande turbulência que afetou negativamente minha vida pessoal, familiar e principalmente meu aspecto emocional, entendi ser importante seguir as recomendações médicas e pedir licença das atividades parlamentares para tratamento da minha saúde. Nos próximos dias irei me dedicar ao reestabelecimento da minha saúde emocional para que possa retornar com a maior brevidade possível ao exercício do mandato parlamentar de forma atuante e aguerrida, como é de minha característica”, diz parte da nota divulgada pelo vereador.

Claudinho ainda sinaliza que vai tentar abafar o caso, mesmo cumprindo o mandato com tornozeleira eletrônica. Na mesma nota, ele afirma que só falará do processo na Justiça.

“A população de Campo Grande/MS, aos colegas Vereadores e principalmente aos 3.616 eleitores que confiaram a mim o seu voto, afirmo com veemência que os fatos investigados são antigos e não possuem qualquer relação com o mandato de vereador que exerço desde maio de 2023. Seguro da minha inocência, em respeito as autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público, esclareço que irei me pronunciar sobre os fatos que estou sendo acusado apenas dentro do processo, através dos meus advogados. Publicamente, para mim, este assunto está encerrado”.